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IGREJA DE PECADORES???

Posted by J.A on 11:09 in
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Por que o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30)

Conversamos entre nós sobre pecados, pecadores, a importância do acolhimento, o amor ao próximo, o respeito, o auxílio. E como é bom encontrar uma igreja “imperfeita” onde posso juntamente com outros irmãos imperfeitos louvar a Deus e buscar suas verdades e deixar que Ele atue em mim com as Suas vontades e feitos. É bom encontrar na vida de outros irmãos o abraço tão aconchegante e fraterno mesmo eu sendo quem sou, pecador, pequeno e tão limitado, como é bom sentir o amor que provém dEle transmitido por pessoas que convivem entre si buscando entender esse amor incondicional e praticá-lo...Fico feliz em ver que existem cristãos maduros e igrejas maduras que pregam o verdadeiro evangelho e o verdadeiro amor de cristo por nossas vidas. Infelizmente ainda existe a outra vertente, onde pessoas seguem a Jesus por medo e por obrigação, impõem suas regras e métodos tão mesquinhos e muitas vezes até medonhos.
Irmãos, continuemos a transmitir o amor de Deus através de nossas vidas, continuemos com os braços abertos para receber quem quer que seja, vindo de qualquer lugar. Que nossos corações continuem esbanjando compaixão, amor e misericórdia para com todos. Que nossos olhos enxerguem mais que aparências físicas, que possamos enxergar com os olhos de Deus.
Encontrei uma história transmitida pela presidente da JOCUM (Jovens Com Uma Missão)...leiam...reflitam: Que espécie de pessoas temos sido? Que tipo de pessoa estamos pretendendo ser? Que espécie de cristianismo temos pregado, procurado e oferecido?
Que nosso amor não se esfrie...muito pelo contrário, que seja cada vez mais visível em nós atitudes que seriam de Cristo.

Era um travesti alto, magro e desengonçado, e tinha uns implantes. Não sei como começou na homossexualidade, mas disse que tinha sede de Deus desde antes. Quando criança, num passeio a uma Igreja Católica com sua mãe, viu um caixão de vidro com uma estátua de Jesus dentro. “Igreja do Jesus morto”; a mãe era devota. Quando chegaram perto, ele, pirralho, sentiu que Jesus lhe olhava.

- Mãe, Jesus está vivo!- Pare de dizer besteira, menino… - ela não viu, mas ele sabia que Jesus não estava morto.

Adulto, Daisy foi se desiludindo consigo mesmo numa sede que não terminava por outro tipo de vida, apesar de ter tudo o que um travesti poderia desejar, como um parceiro e um filho adotivo. Ligava o rádio na sintonia dos pentecostais. Ouvia músicas e pregações o dia inteiro.
Não se cansava nem da repetição nem dos chavões. Ouvia até a hora de sair para ganhar a vida na rua. Tornou-se um hábito ouvir o evangelho. O parceiro e os vizinhos se irritavam. Daisy ficava mais amuado, mais convicto. Começou a ler a Bíblia.
Uma noite não agüentou mais. Percebeu que não tinha coração para levar a vida assim. Decidiu que aquela seria a sua última noite na rua. Ouviu rádio e pegou a Bíblia. Abriu no primeiro capítulo de Apocalipse, que fala sobre a revelação de Jesus, em suas vestes de luz e língua como espada de fogo. Lindo! Assim seria sua fantasia, a última da vida de rua.
- Vou de “drag-jisas”.
Enfeitou-se todo de branco e dourado, reverente. Não era uma drag qualquer, era o próprio Jesus de uma maneira simbólica dizendo-lhe que chegara sua hora de mudar. Não conseguiu fazer a vida naquela noite; pregava sem parar, como os pregadores do rádio que ouvia há tanto tempo. Pregava para as prostitutas, para os clientes, para os passantes. O ponto se esvaziou, os habituais corriam para não ouvi-lo. Finalmente, no romper da manhã, tendo arruinado a noite de todos os freqüentadores do ponto,sentou-se feliz, cantando uma daquelas músicas do tipo “sai demônios e vem Jesus”.Logo depois Daisy adoeceu e descobriu-se portador do vírus HIV.
Estranhamente não teve medo. Sua irmã conhecia algumas pessoas em Belo Horizonte e resolveu dar uma passada por lá para ver se encontrava ajuda para ele. A vida tem seus caminhos; ao receber a medicação, Daisy encontrou também algumas pessoas do grupo VHIVER, que ajuda portadores do vírus da aids a viver com qualidade. De lá esbarrou nos crentes da
Caverna de Adulão e conheceu o Jesus que amava. Converteu-se, “destravecou-se”, “homenzou-se” do melhor jeito que pôde. O parceiro ficara no Rio de Janeiro com o filhinho adotivo.
Teve de dizer-lhe que era homem agora e que cuidaria do filho, mas já não seria “casado”. Sentiu-se puro como um bebê. Dizia que já tinha feito sexo demais a vida toda e agora não precisava mais; iria viver para Deus de todo o seu coração…

Mas não podia ficar em Belo Horizonte, tinha de voltar ao Rio. O Geraldo, da Caverna, se preocupou: “E agora, o que vai ser de Daisy? Quem vai entendê-lo para integrálo?”A essa altura Daisy já se chamava como homem, mas os trejeitos de uma vida no submundo não saem fácil. As marcas (as mãos na cintura, o andar reboloso e a voz fina que ainda desafina) ficam. Daisy voltou para o subúrbio do Rio. Despachou o parceiro, pegou suas coisas e mudou-se. Mas aí veio a parte dura: conseguir um emprego, se sustentar de maneira digna e encontrar uma igreja onde fosse aceito. Nos primeiros meses quase não tinha dinheiro; a única congregação do bairro era o lugar mais perto. As emoções de Daisy ainda eram as emoções de uma caricatura de mulher. Ia à igreja esperando amor como o que encontrara em Belo Horizonte. No começo encontrava o porteiro:
- “Tem culto hoje não, desculpe.”- “Ah…” - o ar decepcionado de Daisy não mudava em nada a cara do porteiro.

Infelizmente a igreja não conseguiu entender o rapaz. Daisy tentou mais uma e mais outra. Mas o que aconteceria se no bairro vissem aquele homem ainda com peitos freqüentando os cultos? Terminou por entender que não era bem-vindo - mais uma ferida para carregar para quem já sofreu tantas.
Sem ajuda na fé e sem apoio econômico e social para recomeçar, a fé de Daisy se apagou.
Geraldo o viu um dia desses nas páginas de uma revista, militando pela causa homossexual, e respirou aliviado, pensando: “Pelo menos ele ainda está vivo…”
Daisy, se você está lendo isto, tente outra vez. Vamos aprender a caminhar com você pelo caminho da restauração. Vamos aprender a fazer da sua vergonha a nossa vergonha e, pelo naosso amor, fortalecer a sua fé naquele que nos transforma.
Bráulia Ribeiro . Presidente da Jocum

Quando será entendido que Jesus verdadeiramente nos ama incondicionalmente? Quando será entendido que com Jesus é DAQUI PRA FRENTE e não DAQUI PARA TRÁS? Que possamos realmente e firmemente fazer a diferença!

Abraços e apertos de mão: Ellion






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